segunda-feira, 2 de março de 2009

O que NÃO disse Darwin

Do G1: Cientistas especulam sobre o futuro da evolução no nosso planeta.

"O geneticista Steve Jones defende a ideia de que, geneticamente, somos iguais aos homens de 150 mil anos atrás. A única grande diferença está no nosso cérebro. A evolução está acontecendo na nossa mente."

A matéria diz que, a partir de agora, a única evolução necessária em humanos é a melhoria da mente. Das duas uma: ou o cara não entende nada do que fala, ou vamos nos fundir aos computadores.

Na primeira hipótese, que me parece mais óbvia, vamos continuar a ter pequenas mutações (vemos, por exemplo, a inquietante questão das raças) até nos dividirmos em mais de uma espécie. Uma variação seria uma grande e aleatória mutação, da noite pro dia, criando pessoas diferentes.

Na segunda hipótese, iremos criar tecnologias do tipo Matrix que nos ensinam coisas em segundos, basta nos plugarmos. Nesta realidade, tudo será possível sem que precisemos sair da cadeira. Daí a uma conexão biológica permanente será coisa de poucas gerações.

Por fim, não posso deixar de notar que a matéria vai de encontro (bate de frente) com a teoria Darwiniana:

“'Nós permitimos que as pessoas que têm problemas genéticos e deficiências imunológicas cresçam e vivam normalmente em sociedade', explica o geneticista Sérgio Danilo Pena.”

Ora, a teoria da evolução diz que o método principal de evolução é a seleção natural: a lei do mais forte (mais adaptado). Inclusão social é impedir o processo, pela teoria desapaixonada do naturalista europeu do século retrasado.

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